Quem não enviou as mensagens


Ainda que eu tentasse definir-me seria inútil. Somos e não somos ao mesmo tempo e vivendo essa dubiedade vamos formando [ou não] nossa história.
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Ando lendo uns contos e crônicas que se parecem um pouco comigo. Me admiro como existem pessoas que não se importam com o que vão pensar delas por conta de seus escritos, mas eu ligo... E muito.
Tenho medo de me julgarem por saber que sou frágil, que erro (muito) ou que por diversas vezes me sinta triste ou absurdamente feliz por algo que não quero compartilhar com todos. 
Sinto um medo absurdo de escrever um texto de um tema diverso e acharem que é uma autobiografia. Dá medo pensarem que tudo que escrevo é sobre mim, pois só quem tem o costume de escrever sabe como o danado do Eu lírico toma conta dos nossos pensamentos e quer contar aquilo que julga necessário. Muitas vezes ele chuta o bom senso e o disse-me-disse das pessoas ao redor. Ele briga comigo todos os dias quando pego a caneta ou abro o editor de texto no computador. Ele quer expor as idéias sem medo do que vão falar e, quer saber ? Acho que vou mesmo deixar.

Eu consigo revelar mais meus sentimentos escrevendo do que falando. mas essa epifania nem sempre é fácil de ser entendida ou bem recebida por outras pessoas. Mas ainda assim registrar aqui parte desses sentimentos que tem tanta influência sobre meu humor se faz necessário.


(Com carinho, Priscila Rockbell)






Tenho um sorriso assim imperfeito, cheio de defeitos, que transforma meus olhos numa linha tênue e faz todo meu rosto sumir, pra mostrar o quanto eu sou feliz apesar do imperfeição da vida, dos defeitos desse mundo, do perigo que me ronda e me faz andar numa corda bamba. Quando eu abro meu sorriso tudo isso evapora e eu apenas sei sorrir.


(Com alegria, Bee Rockbell)




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